sábado, 21 de abril de 2012

Jô Soares Entrevista o Professor Honério Coutinho



Professor de química da Universidade Federal do Espírito Santo, Honério Coutinho de Jesus promove o "show de química", no qual realiza experiências práticas com elementos do dia-a-dia como fósforos, sal de fruta, bicarbonato, água santitária etc.


Achei muito interessante esta entrevista, vale conferir até o final.

domingo, 8 de abril de 2012

Sucesso “Mini Curso de cerveja Caseira na ETEC Araçatuba”




              Se falar-mos que o Mini curso realizado na ETEC Araçatuba no dia 30/03/2012, foi bom, estamos de brincadeira. O Curso foi ótimo, foi um sucesso, com todas as vagas preenchidas com alunos do 1° módulo de química até o 4°módulo, incluindo o curso de açúcar e álcool. O mini curso foi ministrado pelo Professor Luís Augusto Alves Pereira da Cidade de Penápolis. O Professor Luís iniciou o curso, falando que seria difícil determinar quando foi feita primeira cerveja, mas supõe-se que o homem conhece o processo de fermentação a mais de 10 000 anos, e que a descoberta tivesse sido acidentalmente , com uma provável fermentação induzida de algum cereal. Na palestra foi abordado também sobre alguns tipos de fermentações  como as ALE ( cerveja de alta fermentação ou fermentação no alto) onde a fermentação dá-se no ambiente de temperatura relativamente alta entre 15° e 24°, ou mais em um período curto, nesta fase da alta fermentação a levedura sobe à superfície, sendo que o tipo de levedura utilizada foi a Saccaharomyces cerevisiae e as LAGER (cerveja de baixa fermentação). As cervejas de alta fermentação tendem a ser mais saborosas, incluindo uma que lhe conferem aroma frutado; são também de baixo teor de gás carbônico.


                Indo para a prática, podemos verificar que a cerveja é feita de água, malte, lúpulo e fermento (levedura) e que a cerveja é  uma fermentação da cevada, transformando o açúcar em álcool, sendo que a água é uma das matérias-primas mais importante. Depois de todos esses conceitos passados pelo Professor Luís  conseguimos produzir a nossa primeira cerveja caseira tipo ALE produzida em laboratório na ETEC de Araçatuba. Agora é só esperar para experimentar.






Fotos: Dener Felipe









Vôlei Futuro dá o troco, empata a série e segue na briga pela vaga na final


Após perder em casa, Lorena e seus companheiros superam pressão e batem o Rio no Maracanãzinho; último jogo da semifinal será sexta, em Araçatuba.


Vôlei Futuro surpreende fora de casa e leva decisão para o terceiro jogo (Foto: Maurício Val/VIPCOMM)Aquela derrota por 3 sets a 0, em plena Araçatuba, ainda estava engasgada. E, apesar da desvantagem na série, o Vôlei Futuro não estava nem um pouco disposto a fazer aumentar a lista de gigantes derrubados pelo Rio de Janeiro. Neste domingo, no Maracanãzinho, o estreante da Superliga contou com o apoio de 11.400 torcedores, saiu na frente, criou oportunidades, mas não conseguiu passar por Lorena, eleito o melhor em quadra, e seus companheiros: 3 sets a 1, parciais de 18/25, 27/25, 25/23 e 25/21. Dado o troco, a vaga na final da Superliga será decidida na próxima sexta-feira, às 21h, no interior de São Paulo.
Em seu primeiro ano de vida, a equipe carioca ainda segue com chances de se igualar a Unisul, Florianópolis e Montes Claros, então três calouros que ganharam o direito de brigar pelo título da competição. Pode fazer mais. Ainda segundo as estatísticas da CBV, nenhum outro time, que ficou em sétimo lugar na fase de classificação, avançou à decisão.
- A gente não queria que a nossa história terminasse aqui hoje. Nós vimos o vídeo do jogo passado e concluímos que perdemos para nós mesmos, porque não fizemos o que vínhamos fazendo dentro do campeonato. Sabíamos que, se jogássemos como nas partidas anteriores, poderíamos passar pressão para o outro lado. Aos pouquinhos, os jogadores foram entrando no jogo e conseguimos arrancar essa vitória. Agora a série está aberta e sabemos que vai ser um jogão na sexta-feira - disse Lorena, o destaque da partida.Mal pisou na área de saque, Marlon ouviu o pedido da arquibancada. O pedido era por um ace, mas o saque parou na rede. Esse e outros tantos também de seus companheiros e também do Vôlei Futuro, que forçavam os seus. Os erros deixaram o jogo equilibrado até o oitavo ponto. Dali em diante, quem deu as cartas foram os anfitriões. Dante comandou a equipe, que rapidamente abriu 15/10. O time de Araçatuba não se encontrava. Seguia desperdiçando saques e ataques. O técnico Cezar Douglas tentava colocar ordem na casa, tirou Ricardinho de quadra, trocava outras peças, mas nada surtia efeito. A difereça só aumentava. Para piorar a situação, o adversário estava muito atento e salvava bolas praticamente perdidas. A torcida agradecia, fazendo ainda mais barulho (20/12). Sem conseguir parar Théo, o Vôlei Futuro via o primeiro set ir para a conta do rival: 25/18. Durante o intervalo, o levantador Ricardinho chamou os companheiros para uma conversa. Buscavam força para tentar vencer a etapa seguinte. Vibravam a cada vez que olhavam o placar e se viam em vantagem. Mesmo que fosse de um ponto. Quando fez 11/9, com um ataque de Lorena, a vaia foi imediata. Ele fingiu que não ouviu e soltou o braço de novo. Camejo fez o mesmo. A frente aumentou para 15/12. Apesar das falhas, o Rio de Janeiro encostava no marcador. A chance de empatar ficou na rede, com um saque de Lipe. Depois dali o tempo esquentou. O juiz deu desvio no bloqueio num ataque do time de Araçatuba. Os jogadores do Rio de Janeiro diziam que não. Lorena não gostou e foi reclamar na rede.No ponto seguinte, virou a bola e comemorou olhando para a torcida. A arquibancada passou então a voltar olhos e xingamentos em sua direção. Enquanto isso, a equipe carioca reagia e cortava a vantagem. Lorena ficou irritado e não quis nem ouvir as instruções do treinador no pedido de tempo. Pouco depois, o empate: 20/20. Mas o Vôlei Futuro não se abateu e fugiu outra vez (23/21). Lorena chamava a responsabilidade. O Rio de Janeiro evitou duas vezes que o adversário fechasse o set. Só que na terceira, Théo encontrou o bloqueio duplo montado à sua frente: 27/25.Os visitantes não tiveram muito tempo para comemorar. Os donos da casa voltaram para a quadra mordidos, abrindo 5/0. Manteve a diferença na casa dos cinco pontos (11/6). Vini, Lorena e o líbero Mario Júnior tentavam fazer o Vôlei Futuro vibrar de novo. A essa altura, parecia não ser o suficiente para ameaçar o bom momento do Rio de Janeiro. Até que um saque errado de Lucão, dois pontos de Michael e uma bola na antena de Lipe tiraram os anfitriões da zona de conforto: 17/15. Em meio a lamentos, a equipe tentava recuperar a concentração e as rédeas do set. Sem sucesso. Lorena conseguiu o empate e, com um bloqueio simples, Vini promoveu a virada: 20/19. As equipes seguiram se revezando no comando do placar. Até que Ricardinho mandou duas bolas para Lorena e ele não perdoou: 25/23.
O Rio de Janeiro lutava, mas os erros voltavam a atrapalhar. Melhor para o Vôlei Futuro, que aproveitava para se distanciar. Ditava o ritmo e minava as forças do rival. Fez 22/18 e ainda contou com um ace de Vini para respirar aliviada. Faltavam só dois pontos. O outro saque parou não passou para o outro lado da quadra. Chance para o time da casa. Um erro no levantamento de Ualas deixou a equipe de Araçatuba a um passo do triunfo. No entanto, o Rio de Janeiro não se entregava. Salvou dois match-points. Um saque de Théo, que bateu na fita e não passou para o outro lado, deu a vitória para o Vôlei Futuro.

- Nós começamos bem a partida e já esperávamos por um jogo equilibrado. Mas nós começamos a pecar na parte defensiva, e o Lorena começou a rodar as bolas. Isso deu confiança para o time deles. O Vôlei Futuro passou a jogar de forma mais agressiva, que é o que eles têm de melhor. Acho que eles tiveram mais tranquilidade que a gente. Agora é mata-mata - disse Marcão, técnico do Rio de Janeiro.


Por Danielle RochaRio de Janeiro

sábado, 7 de abril de 2012

Tabela periódica recebe dois novos elementos químicos


Altamente radioativos, elementos de número atômico 114 e 116 só podem ser forjados em laboratório - e só duram milésimos de segundo


Inclusão de elementos levou quase uma década de estudos e três anos de revisão (Ryan McVay)

Dois novos elementos químicos finalmente serão adicionados à tabela periódica. Após quase três anos de revisão e uma década de estudos, um comitê formado por físicos e químicos anunciou oficialmente a decisão. Ununqudium e ununhexium, como foram provisoriamente chamados até que nomes oficiais sejam escolhidos, são os dois elementos mais pesados da tabela e altamente radioativos. Seus números atômicos (quantidade de prótons) são 114 e 116, respectivamente, e seus números de massa (prótons mais nêutrons), 289 e 292.
Um elemento químico representa um conjunto de átomos que têm a mesma quantidade de prótons em seu núcleo. A tabela periódica ordena e agrupa os elementos conforme determinadas características, permitindo a cientistas prever inúmeras propriedades e reações.
Desde 1999 vários grupos já alegaram ter produzido o elemento de número atômico 114 em laboratório, mas apenas duas equipes conseguiram apresentar provas contundentes para a banca examinadora da União Internacional de Química Pura e Aplicada, órgão internacional, não-governamental, que tem a palavra final sobre a tabela periódica. Ambas as equipes, especialistas do Join Institute for Nuclear Research (JINR), na Rússia, e do Laboratório Lawrence Livermore, nos Estados Unidos, colaboraram no projeto e ofereceram ajuda para provar também a existência do elemento 116.
Os novos elementos não podem ser encontrados na natureza. Podem apenas ser forjados em laboratório, por milésimos de segundo, como o resultado da colisão entre núcleos mais leves em um acelerador. Para produzir o elemento de 116 prótons, por exemplo, os cientistas usaram cúrio (96 prótons) e cálcio (20 prótons).
Nova casa, novo nome — A demora em aprovar a entrada dos dois elementos na tabela periódica deve-se, em parte, à curta existência de elementos pesados como o 114 e 116. Em milésimos de segundo eles perdem massa e se transformam em elementos mais leves, dificultando o trabalho de cientistas para obter provas de que eles, de fato, existiram. 
Uma vez atendidos os requisitos exigidos pelo comitê, os elementos receberão o nome de seus descobridores. Sendo assim, é provável que os elementos 114 e 116 sejam batizados com nomes russos – já que a equipe do Joint Institute recebe a maior parte do crédito pela descoberta.